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quarta-feira, 8 de agosto de 2012

Obras primas do impressionismo francês.


Na expedição do dia 08/08/2012 visitamos o Centro Cultural Banco do Brasil com 20 obras-primas do impressionismo francês.

Ocupando todos os andares do prédio, a exposição foi dividida em sete módulos e por falta de tempo não foi possível visitar todas as salas.

O termo “impressionismo” é, primeiramente, aplicado um movimento estético da pintura. Radicais à sua época, os impressionistas violaram as regras da pintura acadêmica: criavam pinturas com pinceladas livres, excluindo, assim, as linhas e os contornos; também usaram cenas realistas da vida moderna como tema e que eram, na maioria das vezes, pintadas ao ar livre. Antes deles, era normal que naturezas-mortas, retratos e até mesmo paisagens fossem produzidas em estúdios.

Os pintores impressionistas descobriram que podiam captar os efeitos momentâneos e transitórios da luz solar, em pleno ar livre. Eles retrataram os efeitos visuais ao invés dos detalhes, usando cores compostas (misturadas) e cores puras em pinceladas, e não usavam efeitos de suavização e sombreado, como era feito anteriormente, a fim de obter intenso efeito de vibração de cor.


Algumas obras visitadas:


Em "O Tocador de Pífano", feita em 1866 por Édouard Manet (1832-1883), o artista "transforma" um simples e anônimo menino de regimento em grande personagem da Espanha. Utiliza cores chapadas, nítidas nos pretos, com espaço sem profundidade. A obra, rejeitada pelo júri do Salão de 1866, despertou o entusiasmo de Émile Zola pelo pintor.


A pintura "O Banho", feita em 1867 por Alfred Stevens (1823-1906). O artista tomou emprestadas de seus amigos Degas e Manet a sutileza nos tons de cinza e a firmeza das pinceladas, mas se distingue pela multiplicação dos detalhes prosaicos e complexidade das relações sentimentais, como pode ser visto no relógio masculino na saboneteira.


A tela "Senhora Darras" (1868) de Pierre-Auguste Renoir (1841-1919), mostra um detalhe do rosto da senhora Darras, cuja fineza, elegância e charme são enaltecidos pelo pequeno véu, que atenua os traços e confere mistério à personagem.


Em "Retrato do Artista com Fundo Rosa", Paul Cézanne (1839-1906) representa a si mesmo de forma intensa e com total objetividade, com pinceladas largas e firmes. Feita em 1875, a pintura impressionou o poeta Rainer Maria Rilke, que citou a "incorruptibilidade desse olhar imparcial"


O Salão de Dança em Arles", de Vincent van Vogh (1853-1890), retrata o sonho do artista em fundar, com Paul Gauguin, o "Ateliê do Sul", no sul da França. Na tela, feita em 1888, os rostos estão no limite da caricatura

É isso ai gente...oportunidade como esta de ver 'ao vivo" obras de artistas famosos expostas em museus franceses dificilmente seria possível a muitos de nos. Sou grato ao Coloquio por ter oferecido essa encantadora exposição da mais fina arte do impressionismo francês.

Sem mais, até a próxima
Manoel



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