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quarta-feira, 29 de agosto de 2012

Pinacoteca do Estado_____Acervo permanente



Na expedição do dia 29/agosto voltamos a visitar o acervo permanente da Pinacoteca do Estado de São Paulo. Composta por cerca de 500 obras, entre pinturas, esculturas, desenhos, gravuras e fotografias, de autoria de artistas fundamentais para a história da arte brasileira daquele período, como Debret, Taunay, Facchinetti, Almeida Junior, Eliseu Visconti, Pedro Alexandrino, Candido Portinari, Lasar Segall, entre outros. Divididas por salas (grande parte das obras visitadas foram no segundo andar), encontramos:

Sala 1 – A tradição colonial (sala visitada)
Sala 2 – Os artistas viajantes (sala visitada)
Sala 3 – A criação da Academia (a visitar)
Sala 4 – A Academia no fim do século (a visitar)
Sala 5 – O ensino acadêmico (a visitar)
Sala 6 – Os gêneros de pintura (a visitar)
Sala 7 – Realismo Burguês (a visitar)
Sala 8 e 9 – Das coleções para o museu (a visitar)
Sala 10 – Um imaginário paulista (a visitar)
Sala 11 – O nacional na arte (a visitar)



Anita Malfatti - Vendedora de Frutas


Amolação Interrompida
Almeida Junior

Antonio Ferrigno - Preta Quitandeira      

            Portinari  Mestiço - 1934 
            Óleo sobre tela - 81x61 cm

Caipira picando fumo (Almeida Junior)


Sem mais, próxima reunião do Colóquio Cultural será no Parque Ibirapuera onde faremos nossas considerações a respeito das obras visitadas.

Abraço a todos

Manoel

quarta-feira, 15 de agosto de 2012

Oswaldo Goeldi____Sombria luz____MAM



Com cerca de 200 trabalhos, entre gravuras originais e desenhos em carvão, nanquim, lápis, etc produzidos nos anos 1920 até sua morte, em 1961, o Museu de Arte Moderna apresenta "O expressionismo de Oswaldo Goeldi" com uma linguagem particular dentro do modernismo brasileiro, ou seja, uma visão obscura e melancólica do Rio de Janeiro contrastando com a idéia de um pais alegre, colorido e feliz proposto por seus contemporâneos.



As obras de Goeldi se caracterizam por afinidades temáticas trazendo uma visão diferente do espaço urbano carioca (ruas, casarões e transeuntes); quanto às afinidades plásticas, com predominância da xilogravura que a partir de um determinado momento ganha cor para contrabalançar o preto constante do desenho e da gravura próxima à exploração de luz e sombra de um pais cheio de contrastes, desajustes, isolamento e solidão que se contrapondo a exuberante beleza natural, podemos afirmar que sua produção choca os mais sensíveis ao expor 50 anos atrás a realidade presente e meio século depois vem confirmar sua expectativa.


Segundo Paulo Venancio Filho, “meio século após sua morte, as obras de Goeldi ainda desafiam os clichês que retratam o Brasil como uma espécie de paraíso tropical. Com os recursos limitados da xilogravura e do desenho a lápis ou carvão ele mostrou que sob a luz solar havia um mundo em desassossego e desajuste”. “Este singular expressionista deslocado nos trópicos, que encontrou em Alfred Kubin – com quem se correspondeu – um amigo e admirador, vislumbrou, especialmente na paisagem urbana do Rio de Janeiro, a condição trágica do homem moderno; seu isolamento, sua solidão, sua disjunção com o real. Através da simples oposição entre luz em sombra da xilogravura, com uma economia mínima de elementos, revelou um mundo subterrâneo, às vezes fantástico, às vezes sinistro e ameaçador, e não menos verdadeiro.”


Manoel – MAM – Museu Arte Moderna


http://www.centrovirtualgoeldi.com/paginas.aspx?Menu=obras&opcao=G&iditem=0

http://tvuol.uol.com.br/assistir.htm?video=metropolis---exposicao-oswaldo-goeldi--sombria-luz-04024C1B3170E4C12326

quarta-feira, 8 de agosto de 2012

Obras primas do impressionismo francês.


Na expedição do dia 08/08/2012 visitamos o Centro Cultural Banco do Brasil com 20 obras-primas do impressionismo francês.

Ocupando todos os andares do prédio, a exposição foi dividida em sete módulos e por falta de tempo não foi possível visitar todas as salas.

O termo “impressionismo” é, primeiramente, aplicado um movimento estético da pintura. Radicais à sua época, os impressionistas violaram as regras da pintura acadêmica: criavam pinturas com pinceladas livres, excluindo, assim, as linhas e os contornos; também usaram cenas realistas da vida moderna como tema e que eram, na maioria das vezes, pintadas ao ar livre. Antes deles, era normal que naturezas-mortas, retratos e até mesmo paisagens fossem produzidas em estúdios.

Os pintores impressionistas descobriram que podiam captar os efeitos momentâneos e transitórios da luz solar, em pleno ar livre. Eles retrataram os efeitos visuais ao invés dos detalhes, usando cores compostas (misturadas) e cores puras em pinceladas, e não usavam efeitos de suavização e sombreado, como era feito anteriormente, a fim de obter intenso efeito de vibração de cor.


Algumas obras visitadas:


Em "O Tocador de Pífano", feita em 1866 por Édouard Manet (1832-1883), o artista "transforma" um simples e anônimo menino de regimento em grande personagem da Espanha. Utiliza cores chapadas, nítidas nos pretos, com espaço sem profundidade. A obra, rejeitada pelo júri do Salão de 1866, despertou o entusiasmo de Émile Zola pelo pintor.


A pintura "O Banho", feita em 1867 por Alfred Stevens (1823-1906). O artista tomou emprestadas de seus amigos Degas e Manet a sutileza nos tons de cinza e a firmeza das pinceladas, mas se distingue pela multiplicação dos detalhes prosaicos e complexidade das relações sentimentais, como pode ser visto no relógio masculino na saboneteira.


A tela "Senhora Darras" (1868) de Pierre-Auguste Renoir (1841-1919), mostra um detalhe do rosto da senhora Darras, cuja fineza, elegância e charme são enaltecidos pelo pequeno véu, que atenua os traços e confere mistério à personagem.


Em "Retrato do Artista com Fundo Rosa", Paul Cézanne (1839-1906) representa a si mesmo de forma intensa e com total objetividade, com pinceladas largas e firmes. Feita em 1875, a pintura impressionou o poeta Rainer Maria Rilke, que citou a "incorruptibilidade desse olhar imparcial"


O Salão de Dança em Arles", de Vincent van Vogh (1853-1890), retrata o sonho do artista em fundar, com Paul Gauguin, o "Ateliê do Sul", no sul da França. Na tela, feita em 1888, os rostos estão no limite da caricatura

É isso ai gente...oportunidade como esta de ver 'ao vivo" obras de artistas famosos expostas em museus franceses dificilmente seria possível a muitos de nos. Sou grato ao Coloquio por ter oferecido essa encantadora exposição da mais fina arte do impressionismo francês.

Sem mais, até a próxima
Manoel



Programação 2º Semestre 2012 do Colóquio Cultural



Data .....................................Exposição.............................................. Local

15/08-Goeldi “Sóbria luz” – gravuras e desenhos MAM – 14:30h Parque Ibirapuera

22-08-Colóquio Parque Ibirapuera 14h

29/08-Acervo Permanente Pinacoteca Pinacoteca – 14:15h – Estação Luz

05/09-Colóquio Parque Ibirapuera 14h

12/09-Esculturas MAC – nova sede (Detran) 14:15h

19/09-Colóquio Parque Ibirapuera 14:00h

26/09-Casa das Rosas Av. Paulista, 37 – 14:00h

03/10-Colóquio Parque Ibirapuera 14:00h

10/10-Biblioteca Mario de Andrade Rua da Consolação, 94 – Centro

17/10-Colóquio Parque Ibirapuera 14:00h

24/10 Em aberto 

31/10-Em aberto

07/11-Casa da Imagem Rua Roberto Simonsen 136B Centro 14;30h

14/11-Colóquio Parque Ibirapuera 14:00h

21/11-30ºBienal “A iminência das poéticas” Fundação Bienal – Parque Ibirapuera 14;30h

28/11-Colóquio Parque Ibirapuera 14:00h

05/12 - 30ºBienal “A iminência das poéticas” Fundação Bienal – Parque Ibirapuera 14;30h

12/12- Encerramento. Parque Ibirapuera


É isso ai pessoal - maiores informações vou atualizando o blog