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quinta-feira, 5 de abril de 2012

O Sertão: da caatinga, dos santos, dos beatos e dos cabras da peste.


Na expedição do dia 28/03/2012 visitamos nosso vizinho de parque Ibirapuera Museu Afro Brasil onde apreciamos a mostra “O Sertão; da caatinga, dos santos, dos beatos e dos cabras da peste”. Com aproximadamente 800 obras entre pinturas, esculturas, gravuras, ex-votos, roupas, fotografias, instalações e documentos reproduzindo o ambiente no qual vive o homem sertanejo.


Com curadoria de Emanoel Araújo, a mostra leva o espectador à caatinga e aos ambientes que fazem parte da vida do sertanejo, do ofício às residências, trazendo um misto de cultura, costumes e fé, situando-o em meio ao curral, às casas rurais, objetos de marcar boi, artefatos de selarias, livros de cordel e altares. Para tornar a experiência mais próxima, a exposição contará com cenários e recursos multimídia, com espaços com luzes e sons desenvolvidos pelo cenógrafo convidado André Calazares.


Também estão entre os atrativos dessa exposição vestimentas do beato José Lourenço, que liderou a comunidade Caldeirão de Santa Cruz do Deserto, localizada no Crato (CE), e fotografias da ABA Film, nas quais são retratados objetos e indumentárias que dão a precisão estética utilizada pelos cangaceiros de Lampião e Maria Bonita. Outras figuras que se destacam na mostra são Antonio Conselheiro, Padre Cícero e Beata Maria Araújo.


A exposição passeia por locais como Arraial de Canudos (BA), Vale do Caldeirão (CE) e Chapada do Araripe (CE), contando fatos históricos ocorridos nessas regiões. Passa também por clássicos da literatura nacional, como Os Sertões, de Euclides da Cunha, e Vidas Secas, de Graciliano Ramos, bem como pela literatura de cordel produzida por Patativa do Assaré e J. Borges, pela arte popular de Nino, Mestre Manoel Graciano, Valentino, Irmãs Cândido e Mestre Noza, pela música de Luiz Gonzaga, Geraldo Vandré e João do Valle, pela poesia de João Cabral de Melo.


Semana que vem no mesmo horário o Colóquio Cultural se reunira no Casarão do Cecco para avaliar o quanto à vida se torna melhor quando pessoas como Marisa/Eluis nos abrem uma oficina tão maravilhosa quanto esta para individualmente cada um crescer e sentir a vida fluir de forma serena, agradável e, sobretudo, humana.

Abraço a todos

Manoel com texto adaptado do original do Museu Afro e fotos gentilmente cedidas ao blog do Colóquio – 

Valeu Ellen - novamente, muito obrigado Cláudio - vocês fazem a diferença! `}

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