Uma das poucas fotos que sobrou antes das baterias pifarem...
Na tarde da quarta-feira (22/04) visitamos nosso conhecido de longa data, o MUSEU LASAR SEGALL - com todas as letras em maiúsculo pela beleza do lugar e das obras expostas.
Retrato de Luci
Lucy Citti Ferreira
Dora Lucy Citti Ferreira (São Paulo, 6 de Maio de 1911 --- Paris, 17 de novembro de 2008) foi uma pintora e desenhista brasileira.Em 1930, em Havre (França), iniciou-se na pintura, estudando com André Chapuy, na Escola de Belas Artes do Havre, onde obtém importantes prêmios. Entre 1932 e 1934, em Paris, aperfeiçoou-se em pintura com Armand Matial na Escola de Belas Artes de Paris.Participou do Salão de Maio, em suas três versões, acontecidas em São Paulo nos anos de 1937, 1938 e 1939.De 1935 a 1946, em São Paulo, estudou pintura com Lasar Segall, sendo sua modelo de pintura. Em 1949, em Paris, casou-se com o pianista e compositor russo Georges Alexandrovitch.
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Navio de imigrantes
Os diversos deslocamentos de Segall entre o Velho e o Novo Mundo, cruzando o Atlântico, produziram instantâneos de viagem, retratos de diferentes tipos humanos, o cotidiano dos marinheiros, detalhes das embarcações e principalmente a experiência da imensidão do mar em confronto com a fragilidade do destino humano. Seus apontamentos deram origem, no final dos anos 1920, às gravuras da série Emigrantes e, durante a Segunda Guerra Mundial, à tela Navio de emigrantes. A biografia de Segall, que percorreu enormes distâncias geográficas, culturais e afetivas, para se tornar um artista brasileiro, cruza-se com a dos emigrantes homenageados nesta tela, grandiosa alegoria da emigração e um testemunho veemente da história do século XX, na qual a questão da emigração tem papel de destaque, envolvendo vários povos.
Oficina no Lasar Segall - na foto, Selma (Coloquio), Paulo e o Clodoaldo
Auto-retrato II
1919
óleo sobre tela
68 x 58,5 cm
Residindo em Dresden a partir de 1910, Segall é um dos fundadores da Secessão de Dresden – Grupo 1919, atuante na organização de exposições e publicações dos jovens expressionistas. O Autorretrato II revela a conformação expressionista do pintor. O rosto é uma máscara cubista, com destaque para as pupilas amarelas nas órbitas rasgadas. Cores como preto, amarelo e violeta têm importante função expressiva na produção desse período. Não existe mais o fundo neutro da fase impressionista. Segall apontava três instrumentos para a superação do Impressionismo: Cubismo, Futurismo e Abstracionismo. Esta pintura mostra como ele se serve desses três instrumentos para construir sua proposta de arte expressionista.
Maternidade
1931
óleo sobre tela
54 x 73 cm
A maternidade é um assunto freqüente na produção de Segall, desde os tempos de vida na Alemanha. Nas pinturas com essa temática, em que estão presentes a figura da mãe com seu filho, o artista explora a forma solidária entre dois corpos. Nos anos 1930, a pintura de Segall vai deixando de lado a linearidade que caracterizou a produção da década anterior, em parte por influência de sua experiência com a escultura. Ele começa a se deter, como nesta tela em que retrata a mulher Jenny e o filho Oscar, na construção de uma matéria rica, tátil, de colorido suave. A presença do branco, na produção dessa época, é cada vez maior, contribuindo para o surgimento de uma poética etérea, que rebaixa as tonalidades quentes, ao mesmo tempo em que relativiza todas as certezas.
Minha pequena obra... até outro dia não imaginei fazer algo assim.
Escultura - Maternidade
1935
bronze
56 x 40,5 x 44 cm
De todas as linguagens utilizadas por Segall, a escultura foi a que permitiu a melhor exploração formal do tema maternidade. A ampla base desta peça parece fazer dela uma extensão natural da terra, da terra-mãe. As mãos da mulher protegem a cabeça e o corpo da criança, mantendo-a junto de seu corpo. Sobre esta escultura, o crítico Geraldo Ferraz escreveu: “todo esse conjunto sintetiza a ideia de que o filho, ainda depois de nascido, permanece dentro do corpo onde foi gerado. Nas suas entranhas. No seu sangue. É toda uma obra poderosamente simbólica e realista na profunda verdade dela, empolgante na sua alta sonoridade de poema humano”. A obra contém a assinatura "LS" na região posterior inferior esquerda
Sem mais, semana que vem nos encontraremos na sede do Colóquio Cultural
Parque Ibirapuera.
Sem mais,
abraço
Manoel
Onde esta você
ResponderExcluirOnde esta você
Fez de meu coração um lamaçal
Brincou com coisa séria, mas apesar de tudo, compreendo
No fundo és um menino e não um adulto anormal
Não pertenço a este lugar
Minha vida nem sempre foi assim
Acreditei em você, fiz mais do que poderia, mas não esperava
Que você não acreditasse em mim
Tudo bem... espero tenha aprendido
Ir além nem sempre permite retornar e dizer: foram fantasias
Verdade minha mente não é perfeita, tenho algumas deficiências
Mas estou longe de ter uma alma vazia
Solitário, mesmo assim te quero bem
Feito estrada de duas mãos, a vida é um só caminho
Enquanto eu fui, voltei e aprendi com meus erros
Espero que não pare e permaneça sozinho
Mesmo com tudo em mãos ainda assim você humilhou
Permanecer calado não teria feito nenhum mal
Perdeu uma oportunidade muito boa de ficar quieto, mas preferiu
Pisar na seara alheia a viver sua vida integralmente e não o dia final
Que fique de lição... aprenda!
Na próxima, o além não será duvida e sim certeza
Como diria o poeta do Engenho Pau d'Arco:
A mão que afaga é a mesma que apedreja
Manoel Cláudio Vieira – 23/05/2013 – 04:48h
http://www.angelfire.com/oz/foradassombras/
HP médica-neurologia.
Plumas ao vento
ResponderExcluirFeito pluma ao sabor da brisa
A vida é mesmo assim
Num dia você cria, deixa aprumado
Noutro, vem alguém e tudo sugere: chegou o fim
Criaturas ensandecidas
Gente afinada com dedos em riste
Obreiros talhando almas, cingindo raízes
Obras inacabadas de dia triste
Tudo bem você se deixou engolir
Tragado, tornou-se refém de batalhas inglórias
Ter medo do além é possível quando não se tem paz
E em especial quando este alguém habita sua memória
Viver é dolorido, mas
Além dos horizontes você sentira
Que o que parecia vazio, insosso
Cruzou teus caminhos para te testar
Pense no que há de vir
Adiante não há porque sofrer pelo peso das pilherias
Verdade foram muitas as gozações fortuitas
Muitas vezes regadas à penúria e a miséria
Num mundo distante
Atrás de uma realidade há sempre um devaneio
Os sonhos... com tempo tomam feições de realidades
E o que era antes e o que é hoje passam ser um inteiro.
Sorria... o mundo a sua volta sorrira
As crianças não deixaram de sorrir
Viver a vida é bem simples
Quando a boca fala o que há no porvir
Pode me chamar de sonhador
Lenon deu asas a quem não via na historia uma razão
Os sonhos de um mundo melhor tornaram menos distante
“Imagine” hino de uma geração.
Manoel Cláudio Vieira – 27/05/2013 – 23:15h