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sexta-feira, 24 de maio de 2013

Museu Lasar Segall....uma pérola na Vila Mariana



Uma das poucas fotos que sobrou antes das baterias pifarem...

Na tarde da quarta-feira (22/04) visitamos nosso conhecido de longa data, o MUSEU LASAR SEGALL - com todas as letras em maiúsculo pela beleza do lugar e das obras expostas.



Retrato de Luci
Lucy Citti Ferreira

Dora Lucy Citti Ferreira (São Paulo, 6 de Maio de 1911 --- Paris, 17 de novembro de 2008) foi uma pintora e desenhista brasileira.Em 1930, em Havre (França), iniciou-se na pintura, estudando com André Chapuy, na Escola de Belas Artes do Havre, onde obtém importantes prêmios. Entre 1932 e 1934, em Paris, aperfeiçoou-se em pintura com Armand Matial na Escola de Belas Artes de Paris.Participou do Salão de Maio, em suas três versões, acontecidas em São Paulo nos anos de 1937, 1938 e 1939.De 1935 a 1946, em São Paulo, estudou pintura com Lasar Segall, sendo sua modelo de pintura. Em 1949, em Paris, casou-se com o pianista e compositor russo Georges Alexandrovitch.

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

Navio de imigrantes

Os diversos deslocamentos de Segall entre o Velho e o Novo Mundo, cruzando o Atlântico, produziram instantâneos de viagem, retratos de diferentes tipos humanos, o cotidiano dos marinheiros, detalhes das embarcações e principalmente a experiência da imensidão do mar em confronto com a fragilidade do destino humano. Seus apontamentos deram origem, no final dos anos 1920, às gravuras da série Emigrantes e, durante a Segunda Guerra Mundial, à tela Navio de emigrantes. A biografia de Segall, que percorreu enormes distâncias geográficas, culturais e afetivas, para se tornar um artista brasileiro, cruza-se com a dos emigrantes homenageados nesta tela, grandiosa alegoria da emigração e um testemunho veemente da história do século XX, na qual a questão da emigração tem papel de destaque, envolvendo vários povos.

Oficina no Lasar Segall - na foto, Selma (Coloquio), Paulo e o Clodoaldo




Auto-retrato II
1919
óleo sobre tela
68 x 58,5 cm

Residindo em Dresden a partir de 1910, Segall é um dos fundadores da Secessão de Dresden – Grupo 1919, atuante na organização de exposições e publicações dos jovens expressionistas. O Autorretrato II revela a conformação expressionista do pintor. O rosto é uma máscara cubista, com destaque para as pupilas amarelas nas órbitas rasgadas. Cores como preto, amarelo e violeta têm importante função expressiva na produção desse período. Não existe mais o fundo neutro da fase impressionista. Segall apontava três instrumentos para a superação do Impressionismo: Cubismo, Futurismo e Abstracionismo. Esta pintura mostra como ele se serve desses três instrumentos para construir sua proposta de arte expressionista.  


Maternidade
1931
óleo sobre tela
54 x 73 cm

A maternidade é um assunto freqüente na produção de Segall, desde os tempos de vida na Alemanha. Nas pinturas com essa temática, em que estão presentes a figura da mãe com seu filho, o artista explora a forma solidária entre dois corpos. Nos anos 1930, a pintura de Segall vai deixando de lado a linearidade que caracterizou a produção da década anterior, em parte por influência de sua experiência com a escultura. Ele começa a se deter, como nesta tela em que retrata a mulher Jenny e o filho Oscar, na construção de uma matéria rica, tátil, de colorido suave. A presença do branco, na produção dessa época, é cada vez maior, contribuindo para o surgimento de uma poética etérea, que rebaixa as tonalidades quentes, ao mesmo tempo em que relativiza todas as certezas.

Minha pequena obra... até outro dia não imaginei fazer algo assim.



Escultura - Maternidade
1935
bronze
56 x 40,5 x 44 cm

De todas as linguagens utilizadas por Segall, a escultura foi a que permitiu a melhor exploração formal do tema maternidade. A ampla base desta peça parece fazer dela uma extensão natural da terra, da terra-mãe. As mãos da mulher protegem a cabeça e o corpo da criança, mantendo-a junto de seu corpo. Sobre esta escultura, o crítico Geraldo Ferraz escreveu: “todo esse conjunto sintetiza a ideia de que o filho, ainda depois de nascido, permanece dentro do corpo onde foi gerado. Nas suas entranhas. No seu sangue. É toda uma obra poderosamente simbólica e realista na profunda verdade dela, empolgante na sua alta sonoridade de poema humano”. A obra contém a assinatura "LS" na região posterior inferior esquerda


Sem mais, semana que vem nos encontraremos na sede do Colóquio Cultural 
Parque Ibirapuera.
 Sem mais, 
abraço 

Manoel







2 comentários:

  1. Onde esta você



    Onde esta você
    Fez de meu coração um lamaçal
    Brincou com coisa séria, mas apesar de tudo, compreendo
    No fundo és um menino e não um adulto anormal


    Não pertenço a este lugar
    Minha vida nem sempre foi assim
    Acreditei em você, fiz mais do que poderia, mas não esperava
    Que você não acreditasse em mim


    Tudo bem... espero tenha aprendido
    Ir além nem sempre permite retornar e dizer: foram fantasias
    Verdade minha mente não é perfeita, tenho algumas deficiências
    Mas estou longe de ter uma alma vazia


    Solitário, mesmo assim te quero bem
    Feito estrada de duas mãos, a vida é um só caminho
    Enquanto eu fui, voltei e aprendi com meus erros
    Espero que não pare e permaneça sozinho


    Mesmo com tudo em mãos ainda assim você humilhou
    Permanecer calado não teria feito nenhum mal
    Perdeu uma oportunidade muito boa de ficar quieto, mas preferiu
    Pisar na seara alheia a viver sua vida integralmente e não o dia final


    Que fique de lição... aprenda!
    Na próxima, o além não será duvida e sim certeza
    Como diria o poeta do Engenho Pau d'Arco:
    A mão que afaga é a mesma que apedreja


    Manoel Cláudio Vieira – 23/05/2013 – 04:48h
    http://www.angelfire.com/oz/foradassombras/
    HP médica-neurologia.

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  2. Plumas ao vento



    Feito pluma ao sabor da brisa
    A vida é mesmo assim
    Num dia você cria, deixa aprumado
    Noutro, vem alguém e tudo sugere: chegou o fim


    Criaturas ensandecidas
    Gente afinada com dedos em riste
    Obreiros talhando almas, cingindo raízes
    Obras inacabadas de dia triste


    Tudo bem você se deixou engolir
    Tragado, tornou-se refém de batalhas inglórias
    Ter medo do além é possível quando não se tem paz
    E em especial quando este alguém habita sua memória


    Viver é dolorido, mas
    Além dos horizontes você sentira
    Que o que parecia vazio, insosso
    Cruzou teus caminhos para te testar


    Pense no que há de vir
    Adiante não há porque sofrer pelo peso das pilherias
    Verdade foram muitas as gozações fortuitas
    Muitas vezes regadas à penúria e a miséria


    Num mundo distante
    Atrás de uma realidade há sempre um devaneio
    Os sonhos... com tempo tomam feições de realidades
    E o que era antes e o que é hoje passam ser um inteiro.


    Sorria... o mundo a sua volta sorrira
    As crianças não deixaram de sorrir
    Viver a vida é bem simples
    Quando a boca fala o que há no porvir


    Pode me chamar de sonhador
    Lenon deu asas a quem não via na historia uma razão
    Os sonhos de um mundo melhor tornaram menos distante
    “Imagine” hino de uma geração.


    Manoel Cláudio Vieira – 27/05/2013 – 23:15h

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